I Encontro Negritude Univasfiana
A primeira ideia desse encontro é construir um espaço coletivo de afeto, de acolhimento, de escuta, de sentido coletivo e de fortalecimento. Ademais, inspiramo-nos nas formas de organização do povo negro ao longo da história, embora tenha havido diversas tentativas de invisibilização e de silenciamento. Os quilombos, o movimento negro e todas as demais formas de resistência são marcas do nosso povo. Hoje, “aquilombar-se” não é apenas lutar pela sobrevivência física, cultural e social. Quilombo representa uma importante tecnologia social de resistência, de mobilização e organização, que promove o “estar junto” que amplia e potencializa saberes, cultura, identidade e ancestralidade.
Sem dúvida o racismo afeta profundamente a experiência do que é ser negro no Brasil. Porém, isso não pode ser o único centro da reflexão sobre tudo o que ser negro pode significar. Além de resistir, denunciar e desmoralizar o racismo, é tempo de existir e exigir, com autonomia, afirmando a força do nosso povo. Estamos cada vez mais ocupando espaços importantes, como a universidade. Não obstante, a desigualdade racial no ambiente acadêmico ainda é gigantesca. Então é tempo de construirmos coletivamente uma agenda negra que proponha e cobre mudanças efetivas a partir de um diálogo com o conjunto da sociedade e com os movimentos sociais negros em suas diversas expressões. Vamos juntos e juntas!
Os encontros serão realizados nas tardes de 24/9, 29/10 e 26/11.
24/9 - Abertura e Painel
29/10 - Grupos Temáticos (em construção)
26/11 - Plenária de encerramento
Até lá
Para se inscrever acesse https://forms.gle/EWXwY1vciCXQZHpt5
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⚠️ ATENÇÃO: o evento é voltado para estudantes e servidores negros da Universidade Federal do Vale do São Francisco, além do público alvo citado, irão existir cerca de 100 vagas por encontro (número limite do Google Meet).
