BIBLIOTECA NEAFRAR


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MÍDIA E RACISMO

Mídia e Racismo nos apresenta sete textos que articulam a formação e a manutenção da identidade do(a) negro(a) e as construções midiáticas em diferentes contextos. A apresentação da população negra em noticiários, telenovelas, peças publicitárias e jornalísticas é submetida à acurácia das pesquisas acadêmicas, que deslindam não só as mídias como o novo saber da atualidade, mas, ainda, o quanto elas são responsáveis pelo silenciamento do racismo e pela perpetuação dos estereótipos, apresentando permanentemente o negro como criminoso e/ou carente, ratificando os modelos isolados de enfrentamento de preconceitos nos noticiários e, assim, esquivando-se sempre de sua função de esclarecimento histórico, social e político. Como poderemos observar, os organizadores e autores, que nos brindam com este livro da coleção, são pesquisadores que de longa data estudam as temáticas apresentadas e defendidas durante o percurso histórico da ABPN







A matriz africana no mundo (Sankofa – Matrizes africanas da cultura brasileira)


Neste volume ilustrado, Elisa Larkin Nascimento faz um resumo da pesquisa pioneira de Cheikh Anta Diop e seus seguidores, que comprovam a influência da matriz negro-africana em todo o mundo, desde a Antigüidade até os tempos modernos. O escritor ganense Michael Hamenoo, bem como os angolanos Francisco Romão de Oliveira e Ismael Diogo da Silva, contribuem com análises do legado colonial e da África contemporânea. Elisa Larkin Nascimento e Carlos Moore Wedderburn apresentam uma visão geral das lutas pan-africanas na África e na diáspora americana. Anani Dzidzienyo aborda a questão das relações internacionais entre África e diáspora, focalizando o Brasil






   PELE NEGRA MÁSCARAS BRANCAS  FRANTZ   FANON 
Neste livro, Fanon examina a negação do racismo contra o negro na França. É um clássico do pensamento sobre a diáspora africana, sobre a descolonização, a arquitetura psicológica, a teoria das ciências, a filosofia e a literatura caribenha. Analisa o axioma que causou grande turbulência nas décadas de 1960 e 1970: como a ideologia que ignora a cor pode apoiar o racismo que nega. Sua primeira edição, em português, foi publicada em 1963.








O que É Lugar de Fala?


Muito tem se falado ultimamente sobre o conceito de lugar de fala e muitas polêmicas acerca do tema têm surgido. Fazendo o questionamento de quem tem direito à voz numa sociedade que tem como norma a branquitude, masculinidade e heterossexualidade, o conceito se faz importante para desestabilizar as normas vigentes e trazer a importância de se pensar no rompimento de uma voz única com o objetivo de propiciar uma multiplicidade de vozes. Partindo de obras de feministas negras como Patricia Hill Collins, Grada Kilomba, Lélia Gonzalez, Luiza Bairros, Sueli Carneiro, o livro aborda, pela perspectiva do feminismo negro, a urgência pela quebra dos silêncios instituídos explicando didaticamente o que é conceito ao mesmo tempo em que traz ao conhecimento do público produções intelectuais de mulheres negras ao longo da história.







O Genocídio do negro brasileiro: Processo de um Racismo Mascarado

O conceito de "democracia racial" foi (e ainda é) um mantra do orgulho nacional. Daqueles que recusam a realidade. Uma das maiores referências na defesa dos direitos dos negros no Brasil, mesmo após sua morte, Abdias Nascimento sobrepõe testemunhos pessoais, reflexões, comentários e críticas, opondo o discurso oficial sobre a condição social e cultural do negro brasileiro à realidade, fazendo a desconstrução do que se convencionou chamar de "democracia racial", cenário utópico e irreal no qual "pretos e brancos convivem harmoniosamente, desfrutando iguais oportunidades de existência, sem nenhuma interferência, nesse jogo de paridade social, das respectivas origens raciais ou étnicas."






Olhos d’água 


Em Olhos d’água Conceição Evaristo ajusta o foco de seu interesse na população afro-brasileira abordando, sem meias palavras, a pobreza e a violência urbana que a acometem. Em Olhos d’água estão presentes mães, muitas mães. E também filhas, avós, amantes, homens e mulheres – todos evocados em seus vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e vulnerabilidade que constituem a humana condição. Sem quaisquer idealizações, são aqui recriadas com firmeza e talento as duras condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira.






Lugar de Negro 
Lélia Gonzalez e Carlos Hasenbalg, abordam em suas narrativas ações e ganhos do movimento negro brasileiro, como o surgimento da Frente Negra Brasileira (FNB), analisando o racismo e as relações raciais no contexto brasileiro, questionando de forma critica os espaços e funções destinados historicamente ao povo preto.



PDF Livro : Lugar de Negro - Lélia Gonzales e Carlos Hansebalg



Racismo , Sexismo e Desigualdade no Brasil
Este livro é um coletânea de do melhoras textos escritos pela ativista e feminista negra Sueli Carneiro. A narrativa aborda como o discurso da miscigenação contribui com a exclusão do povo preto, e convida o leitor a refletir criticamente sobre a sociedade brasileira e a hipocrisia no debate racista. Publicado entre 1999 e 2010 os questionamentos abordados são facilmente aplicados na atualidade, tornando-se uma leitura fundamental para o entendimento do racismo no brasil.




Ruth de Souza : Estrela Negra 

Como começar a avaliar Ruth de Souza?
Bem, podemos começar citando que Jorge Amado era seu fã e incentivador;
que fez parte do Teatro Experimental do Negro; fez história ao ser a primeira atriz negra a apresentar no Teatro Municipal do Rio de Janeiro; que abriu portas para os artistas negros no cenário artístico brasileiro; que foi nossa maior estrela negra, ícone da Vera Cruz. Que sempre honrou seu nome, sua cor, sua dignidade humana. E que tem uma vida que daria filme. Basta ler este livro.
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Mulheres, Raça e Classe 

Mulheres, raça e classe, de Angela Davis, é uma obra fundamental para se entender as nuances das opressões. Começar o livro tratando da escravidão e de seus efeitos, da forma pela qual a mulher negra foi desumanizada, nos dá a dimensão da impossibilidade de se pensar um projeto de nação que desconsidere a centralidade da questão racial, já que as sociedades escravocratas foram fundadas no racismo. Além disso, a autora mostra a necessidade da não hierarquização das opressões, ou seja, o quanto é preciso considerar a intersecção de raça, classe e gênero para possibilitar um novo modelo de sociedade. Davis apresenta o debate sobre o abolicionismo penal como imprescindível para o enfrentamento do racismo institucional.




Ensinando a transgredir: A educação como prática da liberdade

Em 'Ensinando a transgredir', Bell Hooks – escritora, professora e intelectual negra insurgente – escreve sobre um novo tipo de educação, a educação como prática da liberdade. Para Hooks, ensinar os alunos a “transgredir” as fronteiras raciais, sexuais e de classe a fim de alcançar o dom da liberdade é o objetivo mais importante do professor. 'Ensinando a transgredir', repleto de paixão e política, associa um conhecimento prático da sala de aula com uma conexão profunda com o mundo das emoções e sentimentos. É um dos raros livros sobre professores e alunos que ousa levantar questões críticas sobre Eros e a raiva, o sofrimento e a reconciliação e o futuro do próprio ensino. Segundo Bell Hooks, “a educação como prática da liberdade é um jeito de ensinar que qualquer um pode aprender”. Ensinando a transgredir registra a luta de uma talentosa professora para fazer a sala de aula dar certo.



TORNAR-SE NEGRO


Tornar-se Negro, escrito pela psiquiatra, psicanalista e escritora negra Neusa Santos Souza, é obra de referência no estudo da questão racial no Brasil. e  apresenta o estudo teórico e vivencial da autora sobre a vida emocional dos negros. Na obra, Neusa mostra a auto rejeição do negro por seu aspecto exterior e explica que é necessário um raro grau de consciência para que esse quadro se inverta, mas quando isso acontece, a cor e o corpo do negro são sentidos como valor de beleza. Com um texto direto objetivo e recheado de depoimentos.





E eu não sou uma mulher?


Sojourner Truth, mulher negra que havia sido escravizada e se tornou oradora depois de liberta em 1827, denunciou, em 1851, na Women's Convention – no discurso que ficou conhecido como "Ain't I a Woman" – que o ativismo de sufragistas e abolicionistas brancas e ricas excluía mulheres negras e pobres.  A partir do discurso de Truth, que dá título ao livro, hooks discute o racismo e sexismo presentes no movimento pelos direitos civis e no feminista, desde o sufrágio até os anos 1970.

Além de examinar o impacto do sexismo nas mulheres negras durante a escravidão, a desvalorização da mulheridade negra, o sexismo dos homens brancos e negros, o racismo entre as feministas, os estereótipos atribuídos a mulheres negras, o imperialismo do patriarcado e o envolvimento da mulher negra com o feminismo, hooks pretende levar nosso pensamento além das suposições racistas e sexistas. O resultado é um trabalho revolucionário, um livro imprescindível, a ser lido por todas as pessoas que lutam para tornar o mundo um lugar livre de opressões de raça, cor, classe e gênero.





O MUNDO BLACK POWER DE TAYÓ

Tayó é uma menina negra que tem orgulho do cabelo crespo com penteado black power, enfeitando-o das mais diversas formas. A autora apresenta uma personagem cheia de autoestima, capaz de enfrentar as agressões dos colegas de classe, que dizem que seu cabelo é 'ruim'. Mas como pode ser ruim um cabelo 'fofo, lindo e cheiroso'? 'Vocês estão com dor de cotovelo porque não podem carregar o mundo nos cabelos', responde a garota para os colegas. Com essa narrativa, a autora transforma o enorme cabelo crespo de Tayó numa metáfora para a riqueza cultural de um povo e para a riqueza da imaginação de uma menina sadia.





MOINHO 
Livro da atriz e poetisa Ruthe Luz Maciel :
"Esse é meu primeiro livro de poemas, publicado pela editora independente CLAE (Círculo Analítico Experimental), da região do vale do São Francisco. O livreto possui 21 poemas, que tratam sobre diversas temáticas, dentre elas: o racismo, o amor (seus dois lados), a mulher, a vida, as inseguranças, o medo… “Moinho” surgiu depois de levar todos estes sentimentos e vivências ao liquidificador."












Histórias de resistência afro-brasileira à Ditadura Militar - inscrições gratuitas para palestra

Profa. Dra. Márcia Guena. Fonte - Facebook PARA INSCREVER-SE CLIQUE AQUI Palestra "Negros em Movimento(s): Histórias de resistência afr...