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Nas celebrações de São João lembremos também do nascimento de Sueli Carneiro, uma das principais intelectuais de feminismo negro no Brasil.
Nasceu na capital paulistana em 1950 e desde muito jovem atua como militante. Formou-se em Filosofia na USP e nos anos 80 protagonizou importantes denúncias das violências de gênero e raça, até que em abril de 1988 fundou Geledés - Instituto da Mulher Negra, organização "pioneira em combater com protagonismo feminino, o racismo, o machismo e as desigualdades nacionais" (Flávia Santana para O Globo, 26/06/2020).
Carneiro é autora de centenas de artigos e ensaios sobre direitos humanos e a articulação das desigualdades de classe, raça e gênero. É também vencedora de importantes prêmios na área de direitos humanos como o Prêmio Bertha Lutz e o Especial Vladimir Herzog.
Sua figura é uma referência por "enegrecer" o debate feminista brasileiro e sua atuação histórica, desde o regime militar. Atualmente dirige o Geledés e seu nome estampa o Selo Sueli Carneiro, criado pela filósofa e escritora Djamila Ribeiro, com interessantes publicações de debate ao racismo no Brasil.
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Fonte: Wikipédia / Geledés - https://www.geledes.org.br/sueli-carneiro-nossa-bandeira/