A edição virtual da Mostra de Cinemas Africanos começa nesta sexta-feira (12/3) e segue até 22 de março. O evento é gratuito e será transmitido em parceria com a SpcinePlay, única plataforma nacional e pública de streaming. Os lmes de longa-metragem cam disponíveis a partir das 19h, por 72h, após sua data de estreia e têm limite de visualizações especícas para cada título. Já os curtas (divididos em três programas) cam disponíveis no mesmo horário, a partir das respectivas datas de estreia até o m da Mostra e sem limite de visualizações.
A Mostra atende busca promover o contato com as estéticas e narrativas presentes na cinematograa africana contemporânea, ainda pouco conhecida pelo público brasileiro. Além dos lmes, a programação conta com comentários de especialistas nos três programas de curtas, uma mesa redonda sobre o documentário nos cinemas africanos contemporâneos e a produção de um catálogo com apresentações dos lmes e textos de convidados.
Esta edição especial da Mostra de Cinemas Africanos tem realização da Ana Camila Comunicação e Cultura e Cineclube Mário Gusmão - projeto de extensão da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), com parceria da SpcinePlay.
Programação de lmes: Pare de nos lmar (2020): Dirigido por Joris Postema, o documentário apresenta uma sosticada autocrítica do exercício de lmar a África e os africanos, colocando em perspectiva diferentes olhares que ao nal se perguntam: quem pode (nos) lmar?
Softie (2020): um dos lmes mais exibidos e celebrados em festivais internacionais em 2020, que segue a trajetória do jovem ativista queniano Boniface Mwangi a partir da relação com a sua família.
Descobrindo Sally (2020): a diretora Tamara Dawit decide descobrir a história de sua tia Sally, que morreu durante a revolução etíope após ter se tornado ativista em uma viagem de férias ao país.
Vamos Conversar (2019): a diretora Marianne Khoury explora junto com sua lha quatro gerações da sua família e reete sobre como é ser mulher nesse micro espaço da sociedade egípcia contemporânea.
Um Lugar sob o Sol (2019): joga luz sobre os vendedores ambulantes no Marrocos, apresentando de forma sutil e sugestiva suas existências complexas e suas relações familiares, a dureza da vida na rua e o impacto do progresso em grandes cidades sobre esta parcela da população.
Sakawa (2018): um questionamento sobre a forma de sobreviver na África contemporânea, através do longa dirigido pelo ganês Ben Asamoah, que desvenda e acompanha de perto um esquema de golpes via internet.
Me Chamo Samuel (2020): retrata o romance homoafetivo protagonizado por dois homens e as adversidades encontradas num país como o Quênia, cujas leis criminalizam qualquer um que se identique como LGBTQI+.