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134 anos do nascimento de Marcus Garvey, o grande nacionalista negro!
Marcus Mosiah Garvey nasceu em Saint Ann's Bay, na Jamaica e era o mais novo de 11 filhos - sendo que nove faleceram ainda na infância. Considerado no tempo escolar como uma criança brilhante, Garvey cultivava um amor pela leitura, principalmente por influência de seu pai e de seu padrinho Burrowes, que possuíam vastos acervos.
Por volta dos seus 19 anos, mudou-se para a capital jamaicana Kingston, em busca de melhores condições de vida. Conseguiu um trabalho na seção de impressão, até envolver-se na greve dos operários da fábrica e isso custar o seu emprego. Depois disso, começou a trabalhar na imprensa do governo, onde teve suas primeiras experiências como jornalista político. A partir dos anos 1910, o jovem Garvey iniciou uma série de viagens pela América Central e do Sul para verificar as condições de trabalho da população negra, e ao retornar para a Jamaica, suas solicitações de intervenção para melhorias das situações que encontrou foram ignoradas. Em 1912, seguiu para Londres com sua irmã, experiência muito importante pois pode compreender o funcionamento de uma democracia, além de estabelecer contato com vários africanos que estavam lá para estudar, e assim, entender os problemas comuns que pessoas negras sofriam em diferentes partes do mundo.
Ao retornar para a Jamaica em 1914, Garvey formou a Associação Universal para o Progresso Negro - AUPN (ou Universal Negro Improvement Association - UNIA), que tinha como objetivos a promoção da consciência e unidade da raça negra, o desenvolvimento econômico e político do continente africano, protestar contra a perda de valores africanos e estabelecer instituições de ensino para negros, por exemplo.
Garvey viajou aos EUA como conferencista e propagador de seus ideais panafricanistas, além de publicar em dezenas de jornais pretos e independentes. Em agosto de 1920, em convenção da UNIA, foi eleito presidente provisório da África, uma posição cerimonial, uma vez que boa parte do continente africano ainda estava sob diferentes domínios europeus.
Faleceu em 1940 em decorrência de dois acidentes vasculares cerebrais, e foi enterrado primeiramente em Londres, até que um pouco mais de vinte anos depois seus restos mortais foram mandados para a Jamaica, onde foi proclamado como o primeiro herói do país.
Salve Marcus Garvey e seu legado! Viva o panafricanismo!
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Fonte: Portal Geledés
Autoria: Ana Luiza Souza Jesus