PRODUÇÕES



 POVOS DE TERREIRO, ANCESTRALIDADE, CORPO E TERRITÓRIO: meio ambiente integro como direito fundamental

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA-UNEB DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS – DTCS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA HUMANA E GESTÃO SOCIOAMBIENTAL- PPGEcoH

IONÁ PEREIRA DA SILVA

2020

RESUMO:

Esta pesquisa traz como foco os Povos de Terreiro, a Ancestralidade, o Corpo e o território: o meio ambiente integro como direito fundamental. Inicia com o entendimento do estado atual das pesquisas cientificas com foco nos Povos de Terreiro situados no Sertão Baiano e Pernambucano procurando demostrar como está o processo desta produção e a sua importância na promoção do respeito e valorização destas populações tradicionais, em seguida partindo do princípio expresso no Artigo 225 da Carta Magna Brasileira, que indica que todos os cidadãos tem direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado traz uma reflexão sobre os caminhos possíveis a efetivação deste bem que é essencial a vida no planeta e conclui seu estudo com o entendimento de como as práticas dos Povos de Terreiro a partir da relação: Ancestralidade, corpo e Território contribuem na promoção de um meio ambiente ecologicamente equilibrado.

 Palavras-chave: Integridade ambiental; Matriz africana; Sertão brasileiro.

Link:https://portal.uneb.br/ppgecoh/wp-content/uploads/sites/84/2020/05/Ion%C3%A1-Pereira-da-Silva.pdf


CRIANÇAS NOS TERREIROS DE CANDOMBLÉ DO SERTÃO 

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS – DTCS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO EM ECOLOGIA HUMANA E GESTÃO SOCIOAMBIENTAL - PPGEcoH

ROBSON MARQUES DOS SANTOS

2018

Resumo

 A apreensão das primeiras faculdades inerentes aos processos de aprendizagem, motora, cognitiva e/ou de socialização comumente acontece ainda nas fases iniciais de crescimento e desenvolvimento. A participação de crianças em rituais religiosos assume uma particular condição de interação social, cultural e educativa que impreterivelmente relaciona a moralidade, a ética e o respeito. Particularizando a participação de crianças em religiões de fundamentação histórica e de manifestações culturais do povo negro este trabalho teve como principal objetivo compreender como se dá a participação de crianças em três Terreiros de Candomblé no Sertão do Brasil a partir da análise de conteúdo das falas de duas Yalorixás (Mães de Santo), um Babalorixá (Pai de Santo), três crianças e uma adolescente de terreiro, uma mãe de uma adolescente de terreiro, uma mãe de crianças de terreiro e de um pai de crianças de terreiro. Trata-se de uma pesquisa etnográfica que utilizou como estratégia o estudo de caso como recorte da realidade em questão – a participação e iniciação de crianças de terreiro no Candomblé. A partir da sistematização, os conteúdos das falas dos (as) entrevistados (as) foram analisados, categorizados tematicamente e organizados em três artigos científicos que compõem esta dissertação e que descrevem os saberes dos povos de três terreiros de candomblé em três cidades do sertão nordestino brasileiro: Paulo Afonso/BA, Juazeiro/BA e Petrolina/PE – evidenciados pelas publicações das suas Cartografias Sociais (Candomblé e Umbanda no Sertão). Os resultados das análises revelaram as relações destes povos com os elementos da natureza humana e não humana, bem como processos de ensino e processos de aprendizagem pelas vivências de iniciação religiosa e participação de crianças no candomblé sertanejo nordestino brasileiro. 

Palavras-chave: Crianças e Adolescente. Pai e Mães de Crianças de Terreiro. Lideranças Religiosas. Iniciação Religiosa. Candomblé do Sertão. Ecologia Humana. 

Link:https://portal.uneb.br/ppgecoh/wp-content/uploads/sites/84/2018/09/DISSERTA%C3%87%C3%83O-CRIAN%C3%87AS-NOS-TERREIROS-DE-CANDOMBL%C3%89-DO-SERT%C3%83O-ROBSON-MARQUES-VERS%C3%83O-FINAL.pdf



INVISIBILIDADE DOS POVOS DE TERREIROS FRENTE ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ATER NO ESTADO DA BAHIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CURSO DE MESTRADO EM EXTENSÃO RURAL

DIEGO DE ALBUQUERQUE OLIVEIRA

2019

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo analisar a invisibilidade dos povos de Terreiro de Candomblé frente à política pública de Assessoria Técnica e Extensão Rural – ATER na Bahia. Para tanto, verifica de que maneira a política pública de ATER atendeu às comunidades de terreiro de candomblé entre 2010 e 2018; identifica os impactos da PNATER na comunidade do terreiro Caxuté, em Valença, na região do baixo sul da Bahia; discute sobre o racismo institucional referente às comunidades de terreiro e busca contribuir para avaliação da PNATER. Duas hipóteses foram levadas em conta: a primeira considera que os povos de Terreiro permanecem excluídos dos processos de ATER e oportunidades dele decorrentes e a segunda, que eles participam e se beneficiam das políticas de ATER. A metodologia escolhida foi a pesquisa exploratória, cuja característica é proporcionar maior familiaridade com o problema a fim de explicitá-lo (GIL, 2008), tendo como procedimentos técnicos o a pesquisa documental e levantamento bibliográfico, em especial sobre pessoas envolvidas no assunto estudado; etnografia e estudo de campo, utilizados para compreender as questões culturais e ancestrais presentes no cotidiano das comunidades de terreiro e analisar sua relação com a agricultura e com as políticas públicas, além de seu sentimento em relação à exclusão social e ao racismo institucional; sua capacidade de organização e articulação política e social. Considerando que a aplicação das políticas públicas tem várias etapas e que a questão apresenta-se com maior complexidade quando se trata de discutir políticas públicas em comunidades cuja atuação é invisibilizada pelos preconceitos, como é o caso das comunidades de terreiros de Candomblé, foi buscado o dialogo com autores capazes de dar conta dessa miríade de acontecimentos e interpretações, sendo eles tanto das áreas da geografia, história e agronomia, quanto da sociologia, educação e filosofia, entre outros. Por fim, é parte deste trabalho um programa radiofônico, em formato educativo, que envolve a adaptação literária dessa dissertação e a radiodramaturgia, pensado para servir de modelo a outros programas. O rádio foi o meio escolhido porque é o mais acessível às populações rurais.

 Palavras-chave: Extensão rural. Políticas públicas. Racismo 

Link:http://www.pgextensaorural.univasf.edu.br/wp-content/uploads/2019/03/DISSERTA%C3%87%C3%82O-DIEGO-COMPLETA.pdf





AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE OS AFROBRASILEIROS EM LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA UTILIZADOS NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE JUAZEIRO – BA APÓS A LEI Nº 10.639/2003.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓSGRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO, CULTURA E TERRITÓRIOS SEMIÁRIDOS

 AFONSO RODRIGUES FRANÇA LEITÃO

2020

RESUMO 

A presente pesquisa realizada no ano de 2018/2019 tem como objetivo compreender as representações sociais dos povos afro-brasileiros em livros didáticos de História utilizados nas escolas municipais de Juazeiro – BA, após a Lei nº 10.639/2003. Assim, parte da seguinte questão: de que modo às representações sociais dos povos Afro-brasileiros se manifestam nos conteúdos – textos escritos nos capítulos ou temas de História do Brasil - dos livros didáticos de História utilizados em escolas públicas municipais da cidade de Juazeiro – BA, no contexto pós-implantação da Lei 10.639/2003? Para tal, adotamos a abordagem qualitativa, que por sua vez, favorece a aproximação entre o pesquisador e o objeto de estudo, bem como a compreensão das subjetividades como práticas cotidianas. De acordo aos procedimentos técnicos, a pesquisa é documental, neste caso, os livros didáticos analisados, são compreendidos como documentos, então como instrumento de análise dos conteúdos dos livros didáticos utilizou Bardin (2010). Por meio de seu método de análise, foi realizada a seleção e categorização das unidades de registros. Para adentrar no caminho da pesquisa, elencamos três objetivos específicos que são os seguintes: Identificar os livros didáticos utilizados no ensino de história com as turmas de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II, em escolas públicas do município de Juazeiro – BA, pós a implantação da Lei nº 10.639/ 2003; Analisar as representações sociais sobre a história dos povos afro-brasileiros presentes nos livros didáticos e Demonstrar as representações sociais construídas sobre as histórias dos povos afro-brasileiros e suas implicações na efetivação da Lei nº 10.639/2003. Como orientação teórica e metodológica, adotamos como bússola a teoria das representações sociais proposta por Serge Moscovici (2003), pois o mesmo fundamenta de como tais representações sociais são construídas como saberes social, que por sua vez, farão parte do cotidiano dos estudantes como saber teórico e prático. Para o entendimento dos conteúdos das relações raciais, dialogamos com Hasenbalg (2003) Munanga (2006), Gomes (2007) Reis e Silva (1989). No estado da arte realizado com nove trabalhos, a nossa interpretação foi de que há necessidade de novos estudos na temática e a presença constante de práticas racistas, seja nos livros didáticos de História, ou nas relações presentes entre os sujeitos dentro do espaço escolar. Entretanto, já se percebe avanço ao combate ao racismo com práticas isoladas. Percebemos avanço significativo. No desenrolar da pesquisa, percebemos com nitidez a ausência de conteúdos sobre os afro-brasileiros nos livros do 6º ano e do 9º ano e, já nos livros do7º ano e do 8º ano, encontramos assuntos referentes ao afro-brasileiro, porém muitas vezes de forma pejorativa e estereotipas. Porém, notamos também avanços significativos nas abordagens sobre os afro-brasileiros com representações positivas, onde os autores destacam o afro-brasileiro como sujeito ativo, ou seja, participativo na construção da sociedade brasileira. É importante destacar que a coleção História; Sociedade & Cidadania se sobressai em relação à outra coleção Projeto Araribá. De acordo que os livros didáticos de História, ainda, contêm representações da população negra como escravos, ou seja, os afro-brasileiros vão ser sempre escravos. Os africanos, também são percebidos como escravos, no sentido que nunca foram pessoas livres. Neste sentido, O livro didático de História pode colaborar para a manutenção de uma representação social pejorativa sobre a população negra, provavelmente muitas crianças podem negar sua condição racial, ou seja, negando a si mesma e ao outro. 

Palavras-chaves: 1. Representação social. 2. Educação e relações raciais. 3. Afrobrasileiro. 4. Livro didático. 

Link: https://portal.uneb.br/ppgesa/wp-content/uploads/sites/119/2020/05/AFONSO-RODRIGUES-FRAN%C3%87A-LEIT%C3%83O.pdf



A TRADIÇÃO ORALNA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE AFROBRASILEIRA NOS TERREIROS BANDALECONGO E UNZÓ CONGO MUTALENGUZO EM JUAZEIRO-BA 

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – DCH-III PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO EM EDUCAÇÃO, CULTURA E TERRITÓRIOS SEMIÁRIDOS – PGESA 

MARIA ROSA ALMEIDA ALVES 

2018

RESUMO

 Este trabalho apresenta um estudo sobre a tradição oral como mecanismo de fortalecimento de identidades afro-brasileiras através das línguas africanas (yorubá e as línguas do ramo banto) nos rituais sagrados dos terreiros de candomblé/umbanda na cidade de Juazeiro - Bahia. O objetivo geral desta pesquisa foi assim definido:investigar como são utilizados fragmentos das línguas yorubá e banto em dois terreiros de candomblé/umbanda de Juazeiro-BA e de que forma essas comunidades religiosas experimentam modos de afirmação de suas identidades através da oralidade. Tomo como base produções de estudiosos como Bastide (2006; 1999), Beniste (2002), Caputo (2012, 2015), Hall (2014, 2009) Gilroy (1993) Sodré (1988) Lopes (2011) entre outros, construindo um referencial teórico que fundamentou as indagações apresentadas, tendo como questionamento principal: Como a oralidade praticada nos terreiros - em especial a utilização das língua yorubá e banto - implicam para as identidades dos filhos e filhas de santo? Para chegar às repostas para esse questionamento, foi utilizada a metodologia de base etnográfica, através de instrumentos como observação participante e entrevista semiestruturada. Os resultados mostram que as línguas africanas estão vivas e que este é um forte elemento da memória e identidade dessas pessoas, através da prática de sua espiritualidade neste território do médio São Francisco, Semiárido brasileiro. 

Palavras-chave: Identidade. Candomblé. Yorubá. Banto. Diáspora 



ESCOLA QUE GINGA: TESSITURAS COM A CONTEXTUALIZAÇÃO A PARTIR DO ENSINO DA CAPOEIRA.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO, CULTURA E TERRITÓRIOS SEMIÁRIDOS 

KLEYTON GUALTER DE OLIVEIRA SILVA

2018

RESUMO 

Este trabalho ressalta a importância das aulas de capoeira na escola, seja como prática de origem afrodescendente, criada no Brasil pela união das diversas nações africanas, ou como uma atividade que chega e incomoda, realçando a existência do preconceito, racismo e práticas discriminatórias, ou ainda como espaço de valorização do brincar, proporcionando uma aprendizagem em movimento. Nesse norte, pensando a capoeira e a escola como ferramentas humanas criadas para facilitar a conexão com o mundo, que a partir dos encontros mostram as semelhanças e discrepância do pensamento. A capoeira a partir da suas bases na história afrodescendência e a escola, pela composição do sistema de ensino, refletido nas disciplinas escolares e seus conteúdos tradicionalmente trabalhados. Sendo assim, esse encontro nos permite analisar a questão: Quais as implicações das atividades de capoeira nas atitudes de aprendizagem dos estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, beneficiados pelo Programa Mais Educação? Nesse caso, as ações executadas na Escola Municipal José Freire dos Santos, do povoado de Brejo de Fora em Sento-Sé-Ba, realizadas em 2015, fazem parte do conjunto de acontecimentos que produziram as circunstâncias aqui analisadas. Um trabalho de pesquisa com características qualitativas que usa aspectos do método, dialética materialista com bases marxianas, auxiliado pela aplicação de entrevistas semiestruturados com 6 (seis) professores que possuem nas suas turmas alunos/alunas que participaram das atividades em questão, e por fim, a análise dos conteúdos produzidos nas entrevistas. Com base nessa estrutura de pesquisa, sistematizamos os fundamentos culturais da capoeira; Explicitamos o papel pedagógico da capoeira na formação da identidade étnico-racial dos educandos, a partir dos conhecimentos históricos intrínsecos à prática da capoeira; Caracterizamos as atitudes de aprendizagem dos estudantes antes do ensino da capoeira na escola e, posteriormente, identificamos as mudanças atitudinais dos estudantes nas demais disciplinas escolares. Um trabalho com os pés no “chão” do PPGESA- Programa de Pós-graduação Mestrado em Educação, Cultura e Territórios Semiáridos, visibilizando as identidades como fator necessário para fortalecer o encontro dos saberes para luta por mais direitos e qualidade de vida. Uma caminhada que descobriu resultados expressivos, produzidos a partir das aulas de capoeira, quando crianças aprenderam o sentido e a importância da convivência saudável, deixando de agredir com palavras ou fisicamente os colegas, gerando com isso, atitudes expressivas, percebidas em um espaço de tempo e trabalhos destinado ao Programa Mais Educação, 4 (quatro) meses.

Palavras Chave: Capoeira. Escola. Diálogo de Saberes. Cultura. Identidade.

Link :https://portal.uneb.br/ppgesa/wp-content/uploads/sites/119/2019/04/KLEYTON-GUALTER-DE-OLIVEIRA-SILVA-DISSERTA%c3%87%c3%83O-VERS%c3%83O-FINAL.pdf


ALÉM DO PRETO NO BRANCO: FEITURAS CURRICULARES E AÇÕES AFIRMATIVAS NEGRAS DO CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO SERTÃO DO SÃO FRANCISCO (JUAZEIRO/BA)

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR EM EDUCAÇÃO, CULTURA E TERRITÓRIOS SEMIÁRIDOS

ANTONIO CARVALHO DOS SANTOS JUNIOR

2016

RESUMO

 Provocado pela insurgência da lei 10.639/03, que torna obrigatória o ensino da cultura e da história africana e afro-brasileira na educação básica, nossa pesquisa tem o seguinte objetivo: Compreender como são construídas políticas afirmativas negras nas práticas escolares/curriculares de alunos/as e professores/as negros/as do Centro Territorial de Educação Profissional Sertão do São Francisco. Metodologicamente nossa pesquisa se fez como estudo de caso, com a perspectiva etnográfica, utilizando-se da observação participante e entrevistas como estratégia de construção de dados. Para isso ancoramos nossas reflexões no campo dos estudos do currículo. No entanto, pensamos o currículo como lugar de produção de representação; como movimento de forjamento de identidades, essas que se fazem em relações de poder. Pensamos a escola aqui a partir da política de afirmação da identidade, a desnaturalizamos, para assim, evidenciarmos sua atuação em torno das questões raciais. Observamos que no CETEP um movimento afirmativo se faz nas práticas de professores negros, estes contrariam o silêncio institucional em relação às questões raciais e promovem práticas pedagógicas que disputam o currículo, operando um enegrecimento deste. A partir do encontro com Leonardo foi possível também observar que a identidade religiosa do candomblé transita na escola. Em nossa perspectiva, a raça não funciona como uma categoria que se explica basicamente a partir de características fisionômicas e genéticas dos indivíduos, ela funciona como operadora de um sistema de exclusão econômica, social e simbólica que, ao produzir narrativas sobre o outro, naturaliza seu lugar de subalternidade. Desse modo, a política afirmativa, dizer-se negro, é o esforço de ruptura com essa lógica de representação e exclusão, construindo significados positivos a cerca do povo negro a partir do próprio negro. Isso foi o que podemos observar em ações pedagógicas erigidas no CETEP, onde três professores negros encampam uma afirmação negra nas dinâmicas curriculares. Afirmação essa que também se faz entre os alunos, inclusive na vivência da fé.

Palavras-Chaves: Raça/racismo. Lei 10.639/03. Identidade. Politica Afirmativa. Currículo. 

Link:https://portal.uneb.br/ppgesa/wp-content/uploads/sites/119/2018/10/Antonio-Carvalho-dos-Santos-Junior.pdf

Histórias de resistência afro-brasileira à Ditadura Militar - inscrições gratuitas para palestra

Profa. Dra. Márcia Guena. Fonte - Facebook PARA INSCREVER-SE CLIQUE AQUI Palestra "Negros em Movimento(s): Histórias de resistência afr...