sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Seminário Quilombos e Extensão no São Francisco






Com o objetivo de refletir sobre a importância das comunidades quilombolas do São Francisco, a partir de trabalhos que articulam extensão, ensino e pesquisa, será realizado no sábado, 24/8, no auditório do Espaço Plural, o Seminário Quilombos e Extensão no São Francisco. Atividade desenvolvida em parceria do Núcleo de Estudos Étnicos e Afro-Brasileiros Abdias Nascimento – Ruth de Souza (NEAFRAR), Mestrado em Extensão Rural e ETC (Observatório de Estudos em Educação, Trabalho e Cultura), será realizada a partir das 8h, tendo como apresentadores tanto pesquisadores da região como egressos e discentes do Mestrado de Extensão Rural da Univasf.
As discussões girarão em torno em especial dos Quilombos Contemporâneos, sem deixar de também refletir sobre os Quilombos Históricos. A proposta é problematizar como os estudos mais recentes e clássicos como podem contribuir para garantir às novas e futuras gerações o direito à informação. No entendimento do coordenador do NEAFRAR, Nilton de Almeida, a contínua socialização e produção de pesquisas e trabalhos sobre os quilombos no Brasil são requisito fundamental para a defesa e consolidação da cidadania como um todo. Enquanto atividade realizada no âmbito do Mestrado, uma das ideias é “produzir subsídios para a formulação de políticas públicas democráticas de Extensão Rural e Assistência Técnica, pautadas pelo conhecimento da pluralidade e diversidade da realidade quilombola no São Francisco e no Brasil. A proposta é realizar este seminário anualmente e alcançar cada vez mais pessoas, pesquisadores e principalmente, comunidades e movimentos quilombolas”. O Seminário Quilombos e Extensão no São Francisco integra a programação do tradicional Mês das Consciências Negras da Univasf.



Clique aqui para se inscrever (são 60 vagas).

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Ioná Pereira é destaque no I Encontro Nacional das Rainhas Nzingas





Uma das referências mais conhecidas do campo intelectual e ativista do São Francisco, Ioná Pereira da Silva, Makota Kididi e coordenadora da ACBANTU (Associação Cultural Nacional de Preservação do Patrimônio Bantu - Núcleo Sertão do São Francisco/BA), paralelamente ao Programa de Pós-graduação Mestrado em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental, onde é discente, foi uma das homenageadas no no I Encontro Nacional das Rainhas Nzingas, acontecido na Semana da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha em Salvador. Acompanhe abaixo a entrevista do NEAFRAR:

Como você soube que tinha sido selecionada para a premiação no I Encontro Nacional das Rainhas Nzingas?


Meu nome foi apesentado para a coordenação do NEAFRO Tambores dos Montes representado na pessoa do Prof. Hilário Bispo da Fonseca de Montes Claros/MG pela  ACBANTU -  organização ao qual integro desde 2010 e pela qual coordeno o núcleo que atua no Território de Identidade Sertão do São Francisco/BA - desenvolvendo atividades na busca por fortalecer e dar visibilidades aos Povos de Terreiro.


Como estava o clima da solenidade no momento do anúncio das premiadas?


Tudo foi muito bem organizado, muita expectativa e surpresas maravilhosas durante todo o evento. A abertura do evento no dia 25 de julho foi com um grupo de capoeira feminino seguido de Coquetel com comidas típicas. No dia seguinte, além de palestras - com temas bem atuais - foi servida uma deliciosa feijoada  preparada exclusivamente para nós. Sem falar que houve um tratamento mais que especial para as homenageadas por exemplo foi convidada uma equipe de maquiadores e cabelereiros para cuidar da estética de todas, pra abrilhantar ainda mais a entrega do prêmio tivemos um show musical  fechando também  com coquetel de comidas típicas.

O que significa para você receber o prêmio nacional rainha Nzinga?

Além de ser um símbolo importante ao reconhecimento do nosso trabalho junto aos Povos de Terreiro do país é também uma importante ferramenta de empoderamento da Mulher Negra. Para mim foi um momento maravilhoso pois nos tempos em que estamos vivendo estava sentindo falta de momentos assim encontrar o povo das lutas nos faz voltar com vontade de continuar lutando.

Qual a importância de eventos que destaquem e reconheçam o protagonismo de mulheres negras?


Importância singular, pois, dão visibilidade e fortalecem as nossas diversas lutas no país.

Na atual conjuntura do Brasil e do mundo, que questões podem ser prioritárias para as mulheres em geral e para as mulheres negras em particular?

A mulher negra em todos os espaços é sempre a mais atingida por isso precisamos que sejam criadas em todos os âmbitos da sociedade leis que promovam Políticas Públicas estruturantes que consigam dar conta das nossas demandas especificas. Outra coisa que requer urgência é a criação de mecanismos que fortaleçam ainda mais a luta pela efetivação dos nossos direitos e o combate as mais diversas formas de violências que nos atingem diariamente, pois no momento que conseguirmos isso teremos enfim a tão sonhada equiparação de gênero e a partir daí a ocupação devida em todos os espaços.




Conferência de Encerramento MCN 2025 - Dia 5 - INSCRIÇÕES GRATUITAS

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